As noivas, madrinhas e convidadas que tiverem alguma dúvida deixem nos comentários, vou ter praxzer em ajudá-las!
Espero que esse meu artigo escrito para a revista Guia Laços/2014 ajudem um pouquinho os noivos! Boa leitura!!!
As fases do casamento
Desde inicio o casamento é o
vinculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento religioso ou
social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade; tal
acontecimento na vida de um casal pode ser dividido em três fases distintas: o
antes, o durante e o depois.
A primeira etapa (o “antes”) pode
ser definida como uma fase de muitas expectativas, planos, alegrias,
preocupações e até mesmo o estresse. Durante essa fase é comum vermos as noivas
sonharem com seu grande dia e, para isso, planejam com total dedicação cada
detalhe da decoração, buffet, maquiagem, penteado, vestido – esse item por sua
vez, é o que mais assombra as noivas que lutam freneticamente contra o tempo e o
próprio corpo para que estejam dentro dos padrões estéticos impostos pela mídia
– e a vasta lista segue ao passo que seguem também as preocupações e desgastes
emocionais das noivas. Inicia-se, então, uma busca incessante pelos melhores
serviços oferecidos, bem como profissionais competentes da área que se empenham
em fazer o grande dia um momento inesquecível para a noiva, o noivo, os familiares e convidados.
Diante toda agitação que os
preparativos provocam na vida das
noivas, há momentos em que toda noiva se pergunta como será a vida depois do
casamento, pois são conscientes de que grandes mudanças acontecerão e será
necessário se acostumar à nova rotina, responsabilidades, enfim, adaptar-se à
nova vida.
Descrever a segunda etapa (o
“durante”) é uma tarefa fácil até certo ponto, já que os sentimentos estão
todos à flor da pele e as reações variam de pessoa para pessoa. Na maioria das
vezes essa etapa é marcada pela emoção e encantamento somados à sensação de
sonho realizado. Algumas noivas choram de alegria; outras no entanto, choram
diante da ausência de um ente querido (pai ou mãe) , pois é um desejo
imenso compartilhar aquele momento. Há ainda aquelas noivas que choram
simplesmente pelo efeito de uma explosão de sentimentos dentro de si.
Nesse momento, o casal começa a
perceber que o sonho fora realizado, então é chegada a hora de dar mais um
passo adiante e é exatamente desse passo que surge a eterna questão para os
novos casais: “e agora”?
Chegamos então a terceira e mais
difícil etapa do casamento (“o depois”).
Após vivenciada a fase de
preparativos, os momentos da cerimônia, festa e lua-de-mel, inicia-se uma nova
fase na vida do casal, a fase de adaptação.É hora de assumir a casa nova,
conciliar rotinas e superar todas as mudanças que cercam o casal.
Os primeiros meses são mais
difíceis, pois ao mesmo tempo que o casal vive a felicidade da recente união,
eles também se surpreendem com a arte de viver juntos, descobrindo hábitos e
manias antes desconhecidas, estabelecendo regras e limites, e ,claro,
conhecendo mais a si próprio, bem como o companheiro.
Para sobreviverem a essa etapa de
forma saudável, é necessário que ambos mantenham a tolerância, o diálogo e a
compreensão.
O casal nesse momento precisa
deixar o “eu” de lado e passar a pensar no “nós” (nossa casa, nossa vida,
nossas contas, etc). Devemos considerar que a questão financeira pesa muito no
casamento. Antes, na fase de solteiro, não tinha que pensar no sustento geral
da casa, pois, a grande maioria dos solteiros, apenas colaboravam com as
finanças de suas famílias e agora passam a assumir sozinhos o controle total de
suas despesas, assumindo assim uma maior responsabilidade.
Uma dica bastante valiosa para o
casal, é que comecem bem a nova vida sem dívidas, planejem ao máximo os
detalhes do casamento para evitar deixar contas para solucionar depois. Começar
uma vida a dois não é fácil, ainda mais trazendo na bagagem contas passadas a
serem pagas.
A Jornalista e escritora Martha
Medeiros, publicou em 1998 um texto no qual afirma seu encantamento pelo ritual
do casamento, mas, no entanto, achava o típico sermão (“Promete ser fiel na
alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até
que a morte os separe?”) um tanto simplista e fora da realidade que a atual
sociedade nos oferece e, partindo desse ponto, Martha nos propõe um novo
sermão:
“Promete não deixar a paixão fazer de você uma
pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando
sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e
espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga (o) e
ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que
isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos
romântica?
- Promete fazer da passagem dos
anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos
idealizados que não chegaram a se concretizar?
- Promete sentir prazer de estar
com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de
ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para
lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma
pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para
sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem
pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam
de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a
realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da
pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade
seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá
responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá
lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo
quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito
mais que marido e mulher: declaro-os maduros.”
Conquistar e manter um casamento
feliz exige esforço e comprometimento de ambos. O segredo para um casamento
feliz é fazer o bem, ser correto no agir, no falar e no pensar; é tratar o
outro como gostaria de ser tratado, colocar-se no lugar do outro diante de uma
decisão no casamento, e, claro, nunca deixar que falte diálogo no
relacionamento, pois ele é a chave que abrirá e manterá aberta a porta para a
felicidade conjugal. Diante de tudo isso só há uma coisa a desejar: sejam
felizes!
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