Vou reproduzir a matéria aqui para vocês perceberem as 6 piores armadilhas (já caí em algumas, confesso rsrs).
Numa matéria interessantíssima, Raíssa Abdala nos alerta ...
"NÃO CAIA NESSA ARMADILHA"
Você poderia jurar que enxugou seus gastos, mas, sabe-se lá por quê, seu extrato bancário não mostra nenhuma reação. A culpa não é sua: existem ciladas (nas vitrines, nas etiquetas, nos cardápios, no Facebook...) - elas enganam o cérebro, detonam o autocontrole e sabotam todo o seu esforço. Fique esperta e fuja das pegadinhas em que você (e seu dinheiro) costumam cair).
ARMADILHA 1
Preços que terminam em nove
Entre em uma loja e olhe as etiquetas: você vai notar que muitos preços não são redondos. "Isso dá a impressão de que o valor é menor do que se o número terminasse em zero", explica Márcia Tolotti, psicanalista e coach psicofinanceira de Caxias do Sul (RS)..
Aí você compra algo por 99 reais, mas considera "uma pechincha de MENOS de 100 reais". E não pense que está sozinha nessa: uma pesquisa da Universidade de Chicago, nos EUA, ofereceu roupas por 34, 39 ou 44 dólares, e 35% das clientes compraram a peça com o preço intermediário. Para não cair em tentação, pense no valor cheio, ou seja, arredonde para cima. Sim, a blusa de 39 reais custa, na verdade, 40, e não 30 e poucos.
ARMADILHA 2
Liquidação relâmpago
"Por tempo ilimitado!", "só hoje!", "corra!", "até o fim do estoque!". Quase metade dos anúncios do comércio passa a ideia de curto prazo, segundo um estudo da Universidade Stanford, nos EUA. Lojistas sabem que, se você achar que o produto pode acabar ou o preço subir, vai abrir a carteira. Essa pressão faz com que a decisão de comprar seja impulsiva. "Ao deparar com uma tentação, respire fundo e se pergunte: cabe no bolso? eu preciso? me dá prazer?", sugere Denise Hills, superintendente de sustentabilidade do Banco Itaú.
"Mais importante do que fugir de tentações é escolher bem. Você pode comprar a bolsa que quer, mas sem deixar que isso comprometa outras realizações."
ARMADILHA 3
Amiga Gourmet
Em um jantarzinho, ela pede prato com nome ilegível, vinho francês e sobremesa. E você acompanha!
Atenção! Se alguém opta por um item caro do menu, é comum você também exagerar na escolha para não pagar mais à toa. Mas o deslize pode pesar - na conta e na balança. "Dá próxima vez, diga que o pedido vai ser light logo que abrir o cardápio", diz Alexa Von Tobel, colunista financeira da COSMOPOLITAN americana, autora de Financially Fearless ("sem medo de finanças", em tradução livre).
Percebeu que alguns cardápios mostram o preço sem o cifrão? A falta do $ faz o valor perder o significado de dinheiro para o cérebro, e aumenta a chance de você topar pagar caro pelo prato.
ARMADILHA 4
Anúncios chamativos
O impulso de levar um produto para casa está na primeira vista. Por isso, vitrines são cheias de cartazes. "É com a informação inicial que analisamos se vamos comprar ou não", diz Márcia. Por exemplo, a etiqueta da T-shirt diz "R$200". Mas, se, logo na porta, há a indicação de 50% de desconto, seu cérebro fixa nessa vantagem e você passa a acreditar que pagar 100 reais na blusa é uma pechincha (mesmo que, depois, perceba que ela não vale nem 60). Então, pense em quanto você realmente desembolsaria pela peça ANTES de olhar a etiqueta. Aí, compare com o valor pedido e decida.
ARMADILHA 5
Redes Sociais
Perder alguns minutos nas redes sociais como Facebook e Instagram é suficiente para diminuir seu autocontrole com gastos (emoji triste), segundo pesquisa das Universidades de Pittsburgh e Columbia, nos EUA. Para os cientistas, quando você se conecta com os amigos, sua autoestima sobe e você fica mais confiante e animada para comprar. O oposto também vale: ter contato com as vidas que pareçam bem mais glamourosas que a sua (olá-it-girl!) impulsiona você a gastar para se sentir melhor. O Ministério de NOVA adverte: se instagramar, não vá ao shopping.
ARMADILHA 6
Falta de café da manhã
Ou qualquer outra refeição.
A dica básica de dieta colabora não só para a sua boa forma como para a poupança que está no banco. " A fome aumenta a produção de hormônios que influenciam as partes do cérebro envolvidas na tomada de decisão", explica Alexa. "Com essas substâncias em alta, ficamos mais propensas a arriscar, especialmente quando se trata de dinheiro." Por isso, numa faça compras com estômago vazio nem mesmo se o objetivo for parecer mais magra na hora de provar um biquini novo.
Pois é, meninas... se formos analisar essa matéria, quantas vezes nós já passamos por essas situações???
O que mais confunde nós pobres consumidoras, na minha opinião, são aqueles anúncios que trazem o preço em letras garrafais com um valor redondo, e logo que chegamos pertinho da vitrine, nos deparamos que antes desse valor há escrito pequenininho a quantidade de parcelas daquele valor, por exemplo 3 parcelas de 100 reais... Porque os lojistas não colocam o tamanho da quantidade de parcelas do mesmo tamanho do valor das parcelas??? Eles esperam que entremos na loja para verificar o preço, assim nos tornamos presas fáceis para nos induzir a levar o produto ou alguma coisa da loja.
Vamos ficar espertas com todas essas "ciladas" e gastar somente o que nos é permitido com o que nos é necessário, sem ficarmos no vermelho ou enforcadas por infinitas prestações!
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